quinta-feira, janeiro 06, 2011

O Disco Voador [OVNI]

Em muitas noites, costumava a ir a grandes clareiras onde podia ver estrelas, constelações e passar a noite se divertindo com todas essas coisinhas do céu. A imensidão costuma me hipnotizar muitas vezes. Não dá pra negar que se apaixonar pelo céu estrelado das noites é muito fácil.

É raro, mas em algumas ocasiões, estrelas apresentam uma movimentação estranha e incomum. Um espetáculo bonito de se ver. Pergunto-me muitas vezes se são realmente estrelas. O que impediria que fossem discos voadores? Hmmmmm, minha mente tá imaginando demais.

Certo dia, em uma clareira, acompanhando uma dessas movimentações estranhas de estrelas, percebi algo muito diferente. Uma estrela fazia um ziguezague um tanto quanto estranho. Pra lá, pra cá, pra lá, pra cá. Não conseguia de jeito nenhum tirar os olhos dela. “Tem de ser um disco voador, não pode ser uma estrela comum.” Pensei. Fiquei imaginando o que era que ele tinha. Pra lá e pra cá.

Discos voadores ainda são muito misteriosos. Mistérios os cercam por todo o lado. Querendo descobrir todos eles,continuei indo todos os dias para a mesma clareira e ele estava sempre lá. Pra lá e pra cá. Depois de alguns dias, achei que ele estava me observando também, querendo saber dos meus hábitos e costumes. Curioso. Era muito estranho a conexão que ele tinha com as estrelas, mas não deixa de ser uma coisa bonita.

Foram muitas as noites que acompanhei aquele OVNI. Depois de tanto tempo, tive de considerá-lo meu amigo. Uma amizade um pouquinho estranha, admito, porém, não era por causa disso que íamos deixar de ser amigos. Conversávamos através de observações e achava que conseguia entender tudo que ele queria me dizer. Belo, muito belo.

Um amigo desconhecido. Muito interessante mesmo. Anos e anos se passaram e continuávamos a nos falar. Tivemos que nos distanciar um pouco, mas isso não era impedimento para que continuássemos nos falando. Percebi que ele não tinha controle do que fazia. Todos os movimentos eram controlados por comandos de outros lugares, outras naves ou algo do tipo. Por causa disso, eu entendi que isso não ia durar muito mais. Ele teria de voltar de onde veio.

Pra lá e pra cá. Nunca entendia esse comando. Por que ficar nesse ziguezague constante durante tanto tempo? Nunca quis me explicar o motivo, mas eu tinha algumas coisas em mente. Clareira bendita, me fez conhecer um grande amigo.

Um dia desses, voltei à grande clareira e ele não estava lá. Tinha partido. Uma despedida silenciosa essa. Não haveria mais o pequeno ziguezague confuso. Disco voador, sentirei saudades e espero que sinta também. Nossa amizade, eu sei que ela foi verdadeira, por mais longe que estivéssemos. Pequeno grande OVNI, saiba que estará sempre guardado em meu peito. Grande e confuso objeto, você foi/é/sempre será muito importante. Ficarei aqui nessa velha e companheira clareira. Vou esperar seu retorno por mais que demore. Se demorar demais, vou ter de arranjar um jeito de te encontrar no espaço. Acho que....... talvez, esse possa ser o início de uma jornada e tanto. Malas......... aí vou eu.

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