sábado, novembro 13, 2010

Voltando ao normal. Será???

Ele bem que sentiu que aquele dia seria diferente. Estava empolgado, animado para fazer o que quer que fosse. Sentia que era o começo de uma nova fase e teria que agir para que esta fosse bem diferente da anterior. Tudo por causa de que? Vai saber né? Mas se tá dando certo, que continue assim.

Estava voltando ao lugar de onde nunca deveria ter saído. Enfim aquela floresta tenebrosa estava ficando para trás e as terras calmas estavam ao seu alcance mais uma vez. Estava construindo um novo futuro, um bem diferente do que o desenhado anteriormente. Tudo por causa de que? Uma caneta e alguns papéis, quem sabe?

Havia cansado de toda aquela tristeza e sofrimento. Juntou as suas forças e chutou aquilo para bem longe. Por incrível que pareça, descobriu como fazê-lo de uma hora para outra, um pequeno tic depois de tanto tempo pensando. A atmosfera estava mais leve e aconchegante. Tudo por causa de que? Uma caneta, alguns papéis e uma pequena imaginação, quem sabe?

Agora, será que isso dura? Ah, qual é? Deixa esse pessimismo de lado e deixa rolar, não existe problema algum nisso. Se piorar de novo......... esquece, o cara tá feliz, não desanima ele agora. Deixa a felicidade fluir. E tudo isso por causa de que? Uma caneta, alguns papéis, uma pequena imaginação e uns certos amigos dos quais não consegue se separar, quem sabe? Ele sabe, que essa nova era comece.

quinta-feira, novembro 11, 2010

Hã? O que foi...... aquela coisa? [3]

Era inegável que aquele era o melhor lugar onde eu já havia colocado meus pés. Porém, o que é que foi aquela coisa? Senti que a resposta não estava muito longe. Então, vi uma grande quantidade de clarões no céu, exatamente como aquele que tinha visto há algum tempo. Estranho, muito estranho mesmo.

Sem prestar atenção, aquilo era apenas luz no céu. Depois, com um pouco mais de atenção, percebi que os contornos do rosto de meu mestre estavam sendo formados no céu. Nossa, eu devo tá ficando louco mesmo. Será que...

- Mestre - gritei aos céus- Mestre, pode me ouvir? Consegue me ouvir? - subi um pouco mais a montanha- Mestre, pode me ouvir agora? Essa não, é só coincidência, estou perdido de vez mesmo.

- Pequena criatura - era uma voz proveniente dos céus - tente se acalmar, estou aqui para te ajudar como sempre estive.

- Mestre!?

- Sim, não poderia deixá-lo sofrere assim sem que eu fizesse nada.

- Agradeço pela bondade senhor.

- Diga-me, o que tanto te incomoda?

- Sabe, desde antes de o senhor partir, sentia que eras o único que tinha a capacidade de me ajudar a tentar me reerguer. Após sua partida, isso ficou bem claro, não há nada ou ninguém que possa me fazer um pouquinho melhor que seja.

- Bem, você sabe que isso não é verdade. , sempre há pessoas com a capacidade de nos ajudar. Não seria simplesmente uma mudança de fase?

- Não. Não tem nada a ver com a mudança de estação. Acho que  estou ficando incompatível com este mundo.

- Mas não pode ficar assim, tens que se readaptar.

- Bom, essa é a questão da coisa. Eu não sei se quero me readaptar a essa nova realidade. Ela parece tão... tão... podre.

- Meu caro, toda realidade e um pouco podre. Algo me diz que você deve se readaptar a si mesmo.

- É uma pena que eu não me aguente. Às vezes, tudo que eu queria era uma arma para acabar logo com isso.

- Se tivesse uma arma, eu arranjaria um jeito de te impedir que fizesse algo.

- Seria uma boa ideia desarmar alguém com uma arma carregada?

- Talvez. Dependeria do propósito. Alguém, de qualquer forma, teria de fazer isso.

- Não há esse "alguém". Estou sozinho nesse mundo podre. Ninguém sequer notaria que parti.

- Não pode se rebaixar assim. Uma vida é sempre uma grande perda. Sendo irrelevante a natureza e/ou o estado desta.

Depois disso, não aguentei e dormi. Acordei no topo daquela montanha com uma certeza apenas: Ele voltou!! Algo parecia melhor. Seja bem vindo de volta Velho Mestre.