segunda-feira, abril 19, 2010

Três anos...


Foi em 2006, mês de novembro, dia que eu não me recordo. Foi um dos melhores dias da vida sem dúvida alguma, quem sabe até o melhor. E foi nesse dia que começou um romance quase que tão bonito como são os romances fictícios. Nesse dia que os três mais felizes anos da vida começaram. Como foi bela aquela madrugada, como é inesquecível a madrugada em que tudo começou.

E aquela foi A MADRUGADA. Que sentimento indescritível, que sensação maravilhosa, que beijo foi aquele, que início perfeito. Foi sem dúvida a mais perfeita das madrugadas, a mais estrelada delas, mesmo que as estrelas não tenham tido muita importância.

E lá se foram três anos. Os melhores três anos já vividos, três anos que não mais voltarão, três anos que não terão anos a altura. Três anos ao lado da pessoa que mais ama e amará. Três anos totalmente sensacionais. Claro que existem altos e baixos, mas os baixos nem se comparam aos altos. Três anos...

E passam os três anos. Algo não está bem. O que aconteceu? Os momentos juntos não eram mais como antes, algo está claramente mal. Seria esse o término? Infelizmente, existem coisas na vida que parecem ser inevitáveis.

E os três anos terminam. Mas que merda. Não importa o que foi feito para tentar evitar o fim, nada dava certo, tudo parecia, e foi, inútil. É o fim. Agora o mundo parece cair em sua cabeça. Parece até mesmo que certas palavras desequilibram Atlas. O céu simplesmente desaba em cima de um frágil coração que está confuso.

E o tempo passa e isso não deixa a mente de um apaixonado. O tempo passa e o sofrimento continua, como se tudo tivesse acontecido ontem. O sofrimento não passa e e ela não sai da cabeça. Que dor maligna que insiste em permanecer no peito. Parece que o tempo não tem a capacidade de destruir essa dor e deixar que o coração fragil se fortaleça.

E os dias passam e os sinais de melhora não aparecem. Ela já ficou bem. Mas como pode ser possivel que três anos sejam esquecidos tão depressa? A seguinte questão surge na cabeça: ela realmente amava o tanto quanto dizia? Uma pergunta muito perturbadora que não deixa ninguém em paz.

Haverá uma recuperação? Será que existe a possibilidade de esquecê-la? Será que surgirá outra que fará com que o amor queime novamente como queimou neses três anos? Apenas o tempo pode responder a essas coisas.

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